Você considera a previdência privada como um investimento inovador? Saiba que você pode usá-los para aposentadoria, como poupança para seus filhos e para outras metas de médio a longo prazo.
Pensar em qual será nossa renda de aposentadoria não é muito frequente. Isso porque estamos acostumados com a ideia de previdência social, seguro público, que garante uma renda para pessoas economicamente inativas.
Mas em cenários econômicos adversos, quem não elabora um plano de previdência corre sérios riscos. Com o aumento da expectativa de vida no Brasil e a instabilidade econômica, o governo pode não ter estrutura para pagar todos os beneficiários.
Além disso, o benefício público tem teto salarial, independente da renda que você teve no mercado de trabalho. Portanto, se você deseja manter seu padrão de vida depois de parar de trabalhar, precisa começar a pensar em outras opções.
Os planos de previdência privada são um tipo de investimento de longo prazo que pode ajudá-lo a obter uma boa renda de aposentadoria. Mas você pode fazer muito mais com esse tipo de aplicativo. Continue lendo para saber mais!
A previdência privada é uma opção de investimento indicada para quem tem metas de médio a longo prazo. Tem esse nome por ser uma alternativa para complementar ou mesmo substituir a pensão paga pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Esta alternativa tornou-se ainda mais popular após Reforma do bem-estaruma lei que alterou as regras de pagamento de benefícios e dificultou ainda mais o acesso à idade de aposentadoria.
Isso levou muitas pessoas a perceberem que não podem contar apenas com a renda paga pelo governo. Além disso, as novas regras podem não ser suficientes para equilibrar as contas do governo, e mais reformas podem ser necessárias.
Saiba a diferença entre previdência privada e previdência social.
Qualquer pessoa de qualquer idade pode montar um plano de aposentadoria e investir seu dinheiro ao longo dos anos.
O plano de previdência pode ser concluído por meio de bancos, corretoras, administradoras ou plataformas de investimento. Os investimentos são feitos em fundos de pensão que rendem juros ao longo do tempo.
Existem duas etapas nesse tipo de investimento: acumulação e resgate. Na primeira, o proprietário faz investimentos e capitaliza seu dinheiro. Na segunda, ele decide como vai resgatar esse valor e reabastecer sua renda.
A previdência privada é um investimento, e os fundos de pensão possuem carteiras com características diferenciadas. Como cada investidor tem um perfil e objetivos diferentes, os gestores também oferecem diferentes opções para alcançá-los.
Os fundos de pensão são divididos em quatro categorias, dependendo da estratégia e composição da carteira:
Fundos que buscam gerar renda a partir de investimentos em ativos de renda fixa como CDBs, dívidas, títulos públicos e outros. Eles são classificados de acordo com:
Fundos que buscam retornos de longo prazo por meio de aplicações diversificadas. São classificados de acordo com a parcela da carteira detida para investimentos em renda variável. Existem fundos de pensão de 15% a 30%, de 30% a 49% e acima de 49%.
São fundos que investem recursos em diversos tipos de ativos de acordo com determinadas regras. Por exemplo, fundos de pensão multimercado de juros e moedas investem em ativos e derivativos vinculados a taxas de juros, índices de preços e moedas estrangeiras, mas não podem investir em commodities ou renda variável. Por outro lado, os multimercados livres podem investir em qualquer tipo de ativo.
São aqueles que investem pelo menos 67% de sua carteira em ações e outros ativos de renda variável.
Os retornos dos fundos de pensão variam de acordo com a estratégia adotada pelo gestor. Geralmente, investimentos de alto risco, como renda variável, tendem a produzir resultados mais atrativos, mas isso depende dos títulos incluídos na carteira.
Além disso, quanto mais tempo o dinheiro é investido, maior a chance de obter lucro. O longo prazo é uma das principais vantagens dos fundos de pensão, pois o prazo de reembolso é de 10, 20 ou 30 anos.
O pedido de uma Previdência Privada envolve dois custos principais:
Esse valor é deduzido das contribuições feitas durante o período de competência. Serve para recompensar gestores e distribuidores de planos de previdência.
Existem instituições que não cobram essa taxa, e outras que especificam que quanto maior a taxa, menor a comissão. Além disso, existem aqueles que cobram apenas no momento do resgate.
Cobrado pelo gestor dos fundos em que o dinheiro está aplicado, bem como em outros fundos de investimento. Este percentual anual é aplicado ao valor da carteira. Altas taxas de administração podem afetar a lucratividade do seu aplicativo.
O investidor paga imposto de renda no momento do resgate dos recursos de seu plano de previdência. Existem dois regimes fiscais diferentes:
Abaixo está uma lista de taxas de 0% a 27,5%, dependendo do valor recebido. O percentual é determinado de acordo com a renda total do investidor, que inclui outras fontes de renda além da previdência privada.
Nesse caso, quanto mais tempo o investidor mantiver o dinheiro investido, menor será a tributação sobre ele. É necessária uma boa análise, pois se for necessário um resgate muito antecipado do dinheiro, a taxa pode ser superior à tabela progressiva. Verifique as taxas na tabela de regressão.
período de depósito | taxa de imposto de renda |
até 2 anos | 35% |
2 a 4 anos | trinta% |
4 a 6 anos | 25% |
6 a 8 anos | vinte% |
8 a 10 anos | quinze% |
mais de 10 anos | dez% |
A frequência dos pagamentos de contribuições depende do plano de pensão. Em alguns casos, é necessária uma aplicação inicial mínima. Em outros, você pode começar do zero com um investimento mensal a preços acessíveis. Há também planos que não exigem mensalidades.
Quando os investidores assumem um plano de aposentadoria, eles precisam escolher como receberão os recursos investidos. No entanto, você pode alterar esse método antes do final do período de acumulação. As seguintes opções são possíveis:
O investidor também pode resgatar o dinheiro antes do final do período de acumulação. Para saque total, deve ser observado um período de carência (de 60 dias a 2 anos). Para saques parciais, o prazo varia de 60 dias a 6 meses.
Caso um investidor esteja insatisfeito com o custo ou o desempenho de seu plano, ele pode transferir seus recursos para outro plano por meio da portabilidade. Assim, não há necessidade de recomprar recursos e pagar impostos para reinvesti-los.
A mobilidade é um direito do investidor e não exige custos. A única taxa permitida é a taxa de recarga de saída para o plano de saída, se contratado. Assim, o investidor pode mudar para um plano mais rentável, mais barato ou com uma estratégia mais adequada.
Apesar do nome, os investimentos em Previdência Privada não precisam ser pagos apenas na aposentadoria. Também pode ser usado para planos de médio e longo prazo, como comprar uma casa, viajar ou até economizar para um filho.
Por exemplo, você pode elaborar um plano de pensão para crianças. Nesse caso, o tempo será um grande aliado. Imagine que você faça um plano quando a criança tiver 3 anos, com descontos mensais até os 18 anos. Haverá 15 anos de renda e a capacidade de pagar apenas 10% de imposto na tabela de regressão.
Com esse dinheiro, ele pode pagar a faculdade, comprar um carro, fazer intercâmbio ou até continuar investindo para ganhar ainda mais.
Investir em fundos de previdência privada é uma ótima opção para quem busca se aposentar tranquilo.
Embora esses investimentos se destinem a complementar as pensões do Estado, também podem ser usados como poupança para crianças ou para qualquer outra finalidade. Basta escolher a forma de pagamento que melhor se adapta aos seus planos.
Você já sabia que a Previdência Privada pode ser mal utilizada? Deixe-nos saber nos comentários!