Fundos de investimento: como funcionam e por onde começar?

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Os fundos de investimento são definitivamente uma opção para quem deseja diversificar seu portfólio e ter uma gestão de ativos profissional.

Aliás, esse é um tipo de investimento muito comum entre os brasileiros. Isso porque conseguem aliar simplicidade e rentabilidade de forma única.

Ou seja, existem fundos de investimento de diversos tipos e para quase tudo perfil do investidor. Então essa alternativa se torna bastante interessante.

Pouco ou muito dinheiro para começar a aplicar? preferir investir em renda fixa? Quer combinar renda fixa e renda variável? Fique tranquilo, os meios permitem tudo.

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Segundo dados da Anbima de junho de 2021, a indústria de fundos continua crescendo e já vale mais de 6,5 trilhões de reais.

O que são fundos de investimento?

Imagine que você se juntou a alguns outros investidores com objetivos comuns e juntos reuniram uma grande quantidade de recursos para investir.

Na verdade, os fundos são exatamente o que você precisa. Em outras palavras, arrecadar dinheiro de poucas pessoas com a finalidade de investir nos mercados financeiro e de capitais.

Assim, o dinheiro de cada investidor entra e o investidor se torna um acionista. Nesse sentido, quanto do fundo que ele possui será representado por um número proporcional de cotas.

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O fundo então tem patrimônio, que é a soma de todo o dinheiro investido, e as decisões de investimento são tomadas pelos gerentes de produto (e não pelo investidor individual).

Como funcionam os fundos de investimento?

Assim, os ativos do fundo são divididos em diferentes classes de ativos dependendo do tipo de fundo de investimento.

No entanto, algumas regras devem ser seguidas. Basicamente aquele que regulamenta que os fundos não possam investir mais de 20% do capital em ativos emitidos pela mesma instituição financeira.

Quando Companhias listadas na bolsa de valores e em outros fundos, o limite é de até 10% do patrimônio e para outros emissores – 5%. Não há restrições sobre títulos do governo federal.

Um fundo é classificado de acordo com sua carteira e exposição ao risco.

cotas

Em primeiro lugar, as cotas são um conceito muito importante para a compreensão dos fundos de investimento.

O investidor não compra ativos diretamente, mas participa de um fundo de investimento. O gestor do fundo decidirá o que fazer com os ativos.

Da mesma forma, para saber se um investidor está ganhando ou perdendo dinheiro, basta observar a variação do valor das ações.

Por exemplo, se um investidor depositou 500 reais ao entrar no fundo e cada cota valeu 50 reais, ele recebeu 10 cotas. Um ano depois, a cota era de 60 reais. Houve um retorno positivo.

despesas

Você já deve ter percebido que os fundos de investimento facilitam a vida do investidor, certo?

Mas, sem dúvida, tudo o que é criado com o intuito de facilitar vem com custos e taxas que merecem a atenção do investidor.

Assim, em um fundo de investimento, normalmente são cobradas duas comissões:

  • Taxa de serviço. Esta taxa existe em todos os fundos, pois representa as taxas e despesas associadas à administração e gestão diária do fundo. As taxas de administração geralmente variam de 0,3% a 4%, dependendo das características e do tipo de fundo;
  • Taxa de performance. Nem todos os fundos cobram essa taxa, mas ela costuma estar presente nos fundos com melhor histórico de rentabilidade. Aqui o raciocínio é simples: quanto mais os gerentes de rentabilidade entregarem, mais eles ganharão. Há sempre uma referênciaponto de referência) que o gestor almeja ganhar, como CDI ou Ibovespa, por exemplo. Após esse período, 20% do valor que ultrapassar essa meta vai para o gestor do fundo.

Tipos de fundos de investimento

Dependendo das classes de ativos que compõem o fundo e do tipo de gestão, ele terá uma classificação diferente.

fundo de renda fixa

A regra para um fundo de renda fixa especifica que pelo menos 80% de seus ativos sejam colocados em ativos de renda fixa.

Além disso, existem diversos instrumentos de renda fixa que conferem certas características a diferentes fundos de renda fixa.

Dentre os diversos fundos de renda fixa, o mais comum costuma ser o fundo DI, que, como o nome sugere, visa retornos próximos ao CDI.

Existem também os fundos de incentivo à dívida, que se tornaram mais comuns nos últimos anos, pois são até isentos de Imposto de Renda.

Existem outros tipos de fundos de renda fixa, esses foram alguns exemplos. Esses fundos geralmente cobram apenas uma taxa de administração.

Fundo Multimercado

Você fundos de hedgecomo o nome sugere, geralmente possuem diferentes tipos de ativos.

Por exemplo, esse tipo de fundo normalmente possui renda fixa, renda variável e ativos derivativos.

Os fundos de hedge geralmente cobram taxas de administração e performance.

fundo de ações

Nesse caso, o fundo de ações deve ter pelo menos 67% de seu capital em ações negociadas em bolsa de valores ou organizadas em mercado de balcão.

Os fundos de ações, como os fundos de hedge, normalmente cobram taxas de gerenciamento e desempenho.

moeda e fundo de ouro

Por definição e regra, um currency board possui mais de 80% de seu capital em ativos relacionados a outras moedas.

Por exemplo, um fundo cambial oferece ao investidor a oportunidade de investir em reais, mas possui uma cota que varia de acordo com a cotação do dólar.

Esse tipo de decisão é relevante dentro de uma estratégia de proteção em que parte do capital do investidor está vinculado a uma moeda diferente daquela emitida em seu país.

Nesse caso, o investidor pode se proteger ou aproveitar determinados movimentos no mercado local/internacional.

fundos imobiliários

Os fundos de investimento imobiliário, cada vez mais comuns, permitem a colocação direcionada e obrigatória de ativos no mercado imobiliário.

A ideia é que juntos muitos investidores possam possuir vários características de pequenas contribuições.

Hoje em dia, esse tipo de investimento oferece até liquidez e a possibilidade de entrar e sair negociando ações diretamente na bolsa de valores.

Você deve investir em fundos mútuos?

Sim Sem dúvida. A principal vantagem é justamente a facilidade de investir em estratégias criadas e apoiadas por grupos profissionais de investimento.

Ou seja, com contribuições menores investidor Você pode contar com a eficiência de um gestor de investimentos profissional.

O outro lado dessa “equação” é que o investidor não tem autonomia para decidir quais ativos comprar ou vender.

No entanto, entendo que a diversificação permitida pelos fundos de investimento, assim como a diversidade do mercado, são aspectos positivos que não podem ser ignorados.

De fato, o fundo de investimento abre várias oportunidades para investidores iniciantes que antes não estavam disponíveis.

Tributação de fundos de investimento

O imposto de renda e o IOF incidem sobre os fundos de investimento, com exceção dos fundos de incentivo à dívida e renda mensal dos fundos de investimento imobiliário.

O IOF só será cobrado sobre as amortizações realizadas com vencimento inferior a 30 dias, variando de 96% a 0%, dependendo do vencimento.

A alíquota do imposto de renda depende do prazo e dos tipos de fundos e incide sobre os rendimentos do período:

  • fundos de longo prazo: títulos com prazo médio superior a 365 dias;
  • fundos de curto prazo: títulos com prazo médio inferior a 365 dias.

Quanto mais tempo o dinheiro for investido, menor será a alíquota do imposto de renda aplicável aos lucros do período, conforme tabela abaixo:

Fundos de investimento de curto prazo

Até 180 dias de aplicação 22,5%
Mais de 180 dias de uso vinte%

Fundos de investimento de longo prazo

Até 180 dias de aplicação 22,5%
180 a 360 dias de aplicação vinte%
361 a 720 dias de aplicação 17,5%
Mais de 720 dias de uso quinze%

Os fundos de ações têm uma taxa fixa de 15% de rendimento, no vencimento, independentemente do momento da aplicação.

comedores de cotas

A cobrança do imposto de renda sobre os fundos de curto e longo prazo ocorre semestralmente, o que cria um indicador de “cota de recebimento”.

No último dia útil de maio e novembro, o valor da dívida do investidor é calculado levando em consideração a menor taxa.

Nesse momento, a cobrança do IR ocorre por meio do recolhimento de seu equivalente ao valor das ações de propriedade do investidor – daí o nome “come-quotes”.

Como investir em fundos mútuos?

Por investir em um fundo de investimento, você deve primeiro entender como o produto funciona e seus objetivos.

A partir daí, basta procurar bancos e/ou corretoras que ofereçam fundos de investimento para sua avaliação e investimento.

Compare vários fundos de investimento com muita seriedade e atenção, avaliando cuidadosamente a regulamentação, o perfil de risco, a solidez do gestor e o histórico de rentabilidade.

Descubra se há carência no resgate, quais taxas são cobradas e qual estratégia o fundo está utilizando.

Em caso de dúvida, tente perguntar ao corretor e encontrar outros correntistas e investidores para saber mais sobre as operações do dia-a-dia do fundo, compras, contribuições, etc.

Fundos de investimento não contam com proteção do FGC

É importante lembrar de uma coisa importante: os fundos de investimento não são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito, como acontece com outros tipos de investimentos.

Conclusão

Os fundos mútuos são uma ótima opção para diversificar seus ativos sem a necessidade de um grande investimento inicial.

Um investidor inteligente está sempre pesquisando e investindo em bons fundos mútuos, mas apenas com segurança e cuidado.

Diferentes tipos de fundos de investimento precisam ser considerados, assim como outros investimentos no que acabará se caracterizando como uma boa carteira de investimentos.